Vista do Cristo (Rio de Janeiro)

Vista do Cristo (Rio de Janeiro)

sábado, 14 de março de 2009

No dia em que esqueceu de dormir.

No dia em que esqueceu de dormir.
O sol foi e voltou.
Os galos embora afinados foram olvidados.
O orvalho se desfazia em profusão de alegria.
O jornal, a pouco, havia sido arremessado.
O antigo relógio, embora cansado, não parou de badalar.
Os cachorros após o expediente ansiosos esperavam o pagamento chegar.
A luz do quarto manteve-se aquecida,
enquanto suas vizinhas e amigas friamente descansavam.
O telefone mesmo implorando não seria atendido.
A cama incomodada estava constantemente a lastimar.
O cobertor, no entanto, não deixou de acalentar.
Naquela casa, sonos não existiram.
SonhoAlinhar à direitas quiças.
Na noite em que não dormiu,
viu a vida passar.
Edvanio, sf

4 comentários:

  1. Que belo o seu blog, parabéns, mto inspirador, e este poema mto bonito tbm!!!
    Abç
    Prazer estar por aqui!

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  2. Fico feliz por ter gostado e comentado. um abraço.

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  3. Dormir para a vida? Dormir na vida? Frieza e descanso? Acalentar e sonhar? Tudo pode fazer parte para poder acordar...
    Parabéns... gostei da sua produção.

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