servem como vasos.
neles ponho meu humor,
quem sou, por onde vou.
Fotos de ontem no meu hoje
escolhidas a dedo,
para serem guarda-pó
ou para me sentir menos pó.
As fotos que tenho aprisionadas
por egoísmo, sorriem para mim,
desde o vidro transparente de cristal.
O que agora retrato,
nada mais é do que
uma foto de mim.
Ao portar retratos,
nem sei mais o que faço.
Edvanio, sf
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