Vista do Cristo (Rio de Janeiro)

Vista do Cristo (Rio de Janeiro)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O escaneamento nosso de cada dia



Chegam sem ser notados, invadem nossa privacidade e destrói todo um projeto, uma vida. Assim são os programas maliciosos desenvolvidos por programadores, chamados de vírus, que assim como o biológico, uma vez instalado se espalha por todo o sistema. Basta não ter cuidado! E ele já haverá infectado, destroçado e corrompido horas a fio de trabalho. Um desafio para aqueles que desejam estar conectados, vocacionados. Sim, isso mesmo. Nossa vocação anda pelo mesmo lado. Somos como um PC, expostos aos turbulentos vírus que nos faz extinguir. Porém, há algo que nos pode ajudar: Graças a Deus e aos Antivírus. Não basta tê-los. É necessário o “escaneamento nosso de cada dia”. Além, de muita cautela com os convites, as mensagens, as correntes, os bate-papos, com os relacionamentos virtuais e reais e, claro com a nossa aguçada curiosidade. Sem falar nos presentes que nos chegam seja pen drivers, mp3, e toda a parafernália com entradas USB. Tudo isso, que muita gente nem vê. Faz com que por instantes deitemos lágrimas de dor ao ver nosso computador e nossa vocação escorrer por entre nossas mãos. Não esqueçamos da oração, a nossa atualização. E, em situação limite, não deixe de recorrer ao grande Técnico. Ele pode até não salvar seus arquivos, mas com certeza salvará tua vida.
Edvanio, sf.
Agosto/2008 - Mês Vocacional

domingo, 24 de agosto de 2008

Desertos

Se mentes,
brotam desertos.
Edvanio, sf.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Por pouco uma não me matou


Podem me chamar de insano, ou achar que não tenho com o que me preocupar. Mas, a questão é que elas sempre me intrigaram, melhor ainda, me fascinaram. O pior é que nem sempre tive uma boa experiência com elas. Por pouco uma não me matou. Mesmo assim, sigo amando-as. Quando delas me aproximo sentimentos se encrespam e se mesclam no meu interior. (Não me peça mais explicações! Sou um analfabeto emocional) Por elas passaram e passarão milhares de pessoas, principalmente homens com seus carros viris. O fato de serem bem rodadinhas não os assusta, só faz com que muitos homens as usem cada vez mais. Uma coisa não se pode negar, elas são expansivas e muito democráticas. Todos têm com elas a sua vez. Embora alguns delas sempre abusem. Lá estão elas listas e sinistras. Pronta a dar um giro em nossas vidas. As da minha cidade, em geral, estão sempre tão maquiadas e bem enfeitadas. Dá gosto vê-las. Cerca da minha casa vive uma. Eu e ela somos muito íntimos. Às vezes passo dias sem vê-la, em outros, até perco a conta. Hoje, ao dar uma volta com ela e experimentar, como de costume, a anarquia de sentimentos, me comprometi. Olhando-a bem disse em bom tom: Escreverei algo sobre ti, aliás, sobre toda a sua categoria. Não sei bem o porquê, mas, eu e meu carro adoramos as rotatórias.
Edvanio, sf.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O canto da vida

O sol já não brilha como outrora,
o povo fugiu, foi embora,
não há mais vila, não existe mais cantiga, nem roda,
a flor, nunca mais foi rosa.
E o violeiro, sem rima, grita, desafina,
cantando sua moda entristecida.

Para quê guerrear?
Porque não amar, perdoar, a vida a sério levar?
Porque não sonhar, imaginar e como criança estar a brincar?
Vê se acorda, deixe a discórdia,
a faca e o tiro causam o último suspiro.
Lutando se alcança a glória,
surge a vitória, constrói a história.
Por isso, é que eu canto, como tantos,
sem desencanto o canto da vida.

Edvanio, sf.(2006)