Vista do Cristo (Rio de Janeiro)

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

O tempo

O ano, dois mil e nove, recém começou e já nos preparamos para parte do seu desfecho. A impressão que compartilhamos é a de que o tempo tem passado muito mais rápido. Uma das razões talvez esteja no fato de estarmos tão compenetrados ou distraídos que não vemos o tempo passar. Em tempos de pós-modernidade o tempo urge, se esvai, escapa por entre os dedos. A vida comunitária não escapa deste contexto e, nem deve estar alheia a estas mudanças. O que se deve evitar, é que ela se dilua, ao ponto de não poder ser apalpada com as próprias mãos, de tão líquida ou gaseificada. A resposta para tal desafio está em Nazaré: na vida simples de Jesus, Maria e José. No assumir a missão diária com a solidez da pedra e a fluidez dos gases. Como bem se espelhou São José Manyanet. O texto que a ti chega, sonha com um tempo. Não deste que se dissolve. Mas daquele que fica. A vivência de FILHOS é indelével. Já que sempre fica um pouco de perfume, mesmo em mãos distraídas, daqueles filhos que sabem ser generosos.
Edvanio, sf

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