o povo fugiu, foi embora,
não há mais vila, não existe mais cantiga, nem roda,
a flor, nunca mais foi rosa.
E o violeiro, sem rima, grita, desafina,
cantando sua moda entristecida.
Para quê guerrear?
Porque não amar, perdoar, a vida a sério levar?
Porque não sonhar, imaginar e como criança estar a brincar?
Vê se acorda, deixe a discórdia,
a faca e o tiro causam o último suspiro.
Lutando se alcança a glória,
surge a vitória, constrói a história.
Por isso, é que eu canto, como tantos,
sem desencanto o canto da vida.
Edvanio, sf.(2006)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário.