Vista do Cristo (Rio de Janeiro)

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sábado, 18 de julho de 2009

O que nos faz humanos: sob o olhar de um aluno de Psicologia

Essa semana vou postar um e-mail que troquei com o Edvanio (com autorização obviamente), estudante de psicologia sobre o fechamento brilhante para nossas exaustivas discussões sobre sentimento, emoçõe... (Marta Fischer em Etologia no dia-a-dia)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A caneta

A caneta com que escrevo
tem um pouco de receio.
Desliza devagar,
mansamente.
Aos poucos,
toma conta do papel.
Adora fazer curvas e silhuetas.
Desenhar, não.
Edvanio, sf

terça-feira, 14 de julho de 2009

Canto de galo

Gosto de canto
Canto de galo
No meu canto
Não o santo
O de casa não faz milagre
Milagre é não cantar
Só canto de galo
Edvanio, sf

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Os velhinhos que falam tanto


Nascemos perdendo. Pelo menos é assim que prega a ideologia da “eterna juventude”. Para estes, nascer é morrer. A cada ano um ponto perdido. (Será que é por isso que as mulheres escondem o jogo?) No meu entender, se cada ano fosse encarado como conquista de um novo troféu. A situação seria bem diferente! Definitivamente, não haveria velhice. Para este pensamento, viver é vencer, não importa se em 1º ou em 3º. Neste esporte vital, os “velhinhos” que conheço são campeões. Muito cansados de subir ao pódio. São tantas emoções!!! Afinal, as medalhas já nem cabem no peito (por isso eles falam tanto!?!). Haja coração e muita oração. Oxalá, um dia sejamos hipercampeões, fazendo jus a cada vitória, Àquele que nos fortalece nas olimpíadas de cada ano.
Edvanio, sf

quarta-feira, 8 de julho de 2009

No dia em que fez trinta

No dia em que fez trinta.
Não soube precisar
Recebeu poucas ou muitas visitas.
O telefone tocou uma ou cinquenta vezes.
A caixa de torpedos recebeu ou não mensagens.
Quantas correspondências haviam sido deixadas pelo carteiro.
No correio eletrônico havia ou não novos e-mails
e, havendo, eram ou não spams e meras correntes.
Presentes, haveria recebido.
Afinal, o dia estava ou não para sol.
Os termômetros marcavam tempo ameno ou frio intenso.
O trânsito fluía ou estava engarrafado.
A criança riu ou sorriu quando o viu.
No dia em que fez trinta
O filme da sua vida rolou numa grande tela:
“A vida é aquilo que você faz dela”.
Edvanio, sf